O Brasil entrou na mira da União Europeia (UE) na questão de tarifas sobre o aço.
Além do aço brasileiro, Irã, Rússia e Ucrânia também devem sofrer tarifas pelos europeus na ordem de até 33%.
A UE disse que considera os preços injustamente baixos, segundo documento que a agência internacional Reuters teve acesso.
A China, claro, também faz parte desse pacote. São mais de 40 medidas antidumping planejados pela UE, a maioria delas destinadas ao mercado chinês.
As ações da UE incluem propor tarifas de 16,3% sobre o aço da ArcelorMittal Brasil, 17,5% da Usiminas e 15,7% da CSN.
Sobre o assunto, o Instituto Aço Brasil (IABr), instituição que representa as siderúrgicas no país, se pronunciou a respeito.
“O IABr vê com preocupação a aplicação de mais uma medida de defesa comercial, uma vez que mais mercados vão se fechando em um cenário de grande excesso de capacidade e oferta, que pode criar desvios de comércio e mais distorções de mercado.”
A expectativa no mercado é que essas novas tarifas sejam aplicadas nos primeiros dias de outubro deste ano.