Em notícia publicada hoje na Associated Press, dos EUA, a China manteve a promessa de continuar a reduzir a produção excedente de aço e carvão.
Xu Shaoshi, Presidente da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma chinesa, informou que os objetivos de corte na produção em 2016 foram cumpridos e que, por conta disso, milhares de trabalhadores da indústria do aço tiveram de migrar para outros segmentos.
Além disso, Shaoshi declarou que outras indústrias também estão seguindo o mesmo caminho, como as empresas de cimento e vidro, com redução ativa de suas capacidades.
A questão, no entanto, não parece ser um problema para a China. O país é visto no mercado como um negociador que vende sua produção excedente por preços aquém do que o mercado pede.
Tal medida chegou a gerar acusações por parte do recém eleito Presidente dos EUA, Donald Trump. Segundo ele, o país asiático conduz práticas desleais no mercado. Trump, inclusive, ameaçou fazer retaliação com tarifas.